Problemas com crianças no bairro São
Francisco, quando em apenas uma semana já foram detectadas mais de 20 ocorrências
em função do asfaltamento e a grande reclamação são as crianças na via pública
e o perigo que há com a alta velocidade, motiva reunião das autoridades para
buscar soluções. Motoristas reclamaram ao conselho sobre essa situação de risco
motivando a reunião para zelar pelas crianças pela sua vulnerabilidade. Diante
disso a rede tutelar através da presidente Valquíria Gutknecht promoveu
encontro com as autoridades para a busca de uma solução. Presentes secretários
de governo, brigada militar, câmara de vereadores (vereador Eder Cíceri).
Outra preocupação é com as águas,
local aonde as crianças vão para se banhar em arroios e rio, expondo-se ao
perigo também pela sua vulnerabilidade. A isso foi falado que seriam colocadas
placas de sinalização proibindo essa prática.
O conselho pensou em medidas como palestras de
conscientização, delimitação de espaços e também determinar horários de
fechamento das vias públicas para o entretenimento dos jovens. Pensa-se também em reunir os pais para
esclarecer sobre o perigo e também na presença de uma psicóloga que fará esse
trabalho com a família.
O comandante
da BM. Rivelino Peixe disse que a situação é difícil, em especial pela
comunidade ver o trabalho como mais repressivo e a corporação tem variadas
atividades e com o efetivo muito reduzido, “mas se tem feito um trabalho no
caso do São Francisco, que tem já grandes problemas sociais, mas não se tem
negado em atuar e tentar resolver as situações que se apresentam”. Concorda em
se conscientizar os pais do perigo a que estão expostos seus filhos com essas
duas situações que preocupam a todos. O passo a seguir seria a responsabilização
dos pais, no Ministério Público como negligência para com seus filhos. Também
pode se partir para o recolhimento dos skates e carrinhos de lomba, em caso de
continuar o desrespeito ao que será firmado entre autoridades e comunidade.
A
secretaria de turismo, esporte e lazer está promovendo atividades para as
férias, oferecendo práticas diversas na área do esporte, mas não está havendo
uma adesão, conforme Airton Petry, talvez pela falta de interesse dos jovens ou
mesmo dos pais em que eles usem esse espaço que lhes é oferecido para minimizar
atividades que envolvem perigo. Enio Perez salientou que as cidades cresceram e
não se preocuparam com a criação de espaços de lazer e isso deve ser pensado
também o município. Os líderes comunitários serão chamados a essa mobilização
na busca de soluções.
Giro
do Vale
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