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Postado por Gilmar da Silva, em 03, 11, 2009
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Servidores do Senado têm até amanhã para se recadastrarem. Caso isso não ocorra, a promessa é de demissão sumária. A expectativa do presidente do Senado é de que a suspensão dos pagamentos de salários de quem não concluiu o recadastramento desperte o interesse dos funcionários até agora considerados fantasmas de se manifestarem, respondendo onde trabalham efetivamente e o que fazem. “Evidentemente que, quando se corta o vencimento, os que têm direito legalmente, os que tiveram problema no computador ou problema no cadastro terão a oportunidade de demonstrar. Quem não se cadastrar, não comparecer, esses serão sumariamente demitidos da Casa e vamos apurar responsabilidades”, garantiu.
Enquanto mandam avisos aos servidores fantasmas, integrantes da Mesa interessados em melhorar a imagem pública do Senado, abalada por meses de denúncias, já pensam em como colocar em prática pelo menos parte das sugestões que foram apresentadas oficialmente pela Fundação Getulio Vargas.
Dentre as mudanças está uma que sofre grande resistência dos parlamentares: a limitação para que cargos comissionados possam ser desmembrados em apenas 25 vagas, em vez das atuais 54. Os senadores não querem aprovar a limitação porque muitos cargos que resultam dessa divisão se multiplicam em vagas com salários menores e servem para lotear os gabinetes parlamentares nos estados.
Outra matéria proposta no relatório inicial da FGV foi a redução da estrutura de diretorias para apenas sete, em vez das mais de 100 (mais de cem???) encontradas pela auditoria da fundação. Ambas as propostas estão sendo analisadas por um conselho técnico. “O que foi proposto pela FGV com o conselho que mandamos compatibilizar, de minha parte, vou aprovar totalmente. Todas as medidas de moralização estamos fazendo e vamos fazer”, promete José Sarney.
O convênio entre o Senado e a Fundação Getulio Vargas (FGV) foi assinado em março, depois de denúncias envolvendo José Sarney e a administração do ex-diretor Agaciel Maia. A instituição pediu prazo de seis meses para concluir auditoria, mas afirmou que não iria analisar a situação financeira do Senado. Em maio, a fundação adiantou que iria propor redução no número de diretores em áreas intermediárias e enxugamento das gratificações por cargos de chefia. Apesar de o anúncio do presidente da Casa de que adotaria as sugestões, o Senado aumentou a proposta de gasto no orçamento para 2010 em R$ 10 milhões. O número de servidores suspeitos de serem fantasmas é de 483
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