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Ouvir o silêncio é uma das mais difíceis aprendizagens.
Posso ouvir no meu silêncio o canto dos pássaros, o barulho do vento mexendo os galhos da árvore, o suave cair das folhas.
Meu silêncio é feito de vários sons. Seus segredos só se manifestam quando eu paro. Quando me recolho e me permito ouvi-los.
Segredos às vezes difíceis de entender e que exigem silenciar o próprio silêncio.
Na vida a dois, a três ou a quatro, o que chamamos de família, precisamos de momentos para ouvir o silêncio das relações.
Ao telefone nossa voz viaja distâncias imensas e não vemos este trajeto, nossas mensagens no facebook ou no twitter, em segundos são lidas na América, na Europa ou na África.
E o invisível das nossas relações? O que não foi dito, mas se fez presente, através do olhar de afeto ou de apreensão.
A vida a cada dia exige mais envolvimento, na comunidade, na educação dos filhos, no trabalho, nas redes sociais (porque somos “mulheres modernas”). E o turbilhão de vozes, pensamentos e exigências esconde o silêncio.
Os segredos do silêncio historicamente foram revelados para as mulheres. Um dom? Talvez apenas a capacidade de ouvir além do que foi dito, de enxergar além do que foi mostrado.
Para você, mulher que:
A cada dia sonha com um mundo melhor.
A cada dia busca força para trabalhar, cuidar da casa, da família.
A cada dia renova a esperança de que é possível ser feliz.
O meu carinho e parceria nas lutas cotidianas,
Claudia Köhler
Bom Retiro do Sul, 08 de março de 2012
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