Post p/ CHIMARRÃO, em 12/07/2011
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Vai dar no-show na licitação do trem-bala entre o Rio de J
aneiro e São Paulo, uma das promessas de campanha da presidente Dilma Rousseff. As cinco maiores empreiteiras do país - Odebrecht, Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa, Queiroz Galvão e OAS - informaram ao governo que não participarão da concorrência. Motivo: os preços apresentados pelo BNDES teriam sido subestimados. O banco oficial avaliava a obra em 34 bilhões de reais. Correções feitas por técnicos das cinco empresas no projeto oficial indicam, porém, que o trem custará 50 bilhões de reais - e isso com os preços de insumos 
fixados pelo governo. Se forem tomados como base os preços de mercado, o valor da ferrovia chega a 64 bilhões de reais. A desistência motivou reuniões ríspidas entre o governo e as construtoras nos dias 24 e 28 de junho. As circunstâncias são ainda mais duras porque o BNDES esperava que uma delas ingressasse no consórcio coreano, o único que foi constituído. Como elas recusaram, esse grupo se desmobilizou e também não apresentará proposta na licitação. Dilma incumbiu o ministro da Fazenda, Guido Mantega, de resolver o impasse.
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