=========================
Postado por Gilmar da Silva, em 06, 11, 2009
----------------------------------------
----------------------------------------
Katerine Mendes, de São Paulo
Ela sempre se opôs a uma agenda ambiental,
passou o PAC por cima da Amazônia, impôs a Marina Silva as suas maiores e mais doídas derrotas enquanto ministra do Meio Ambiente. Não é exagero dizer que Marina enfrentou muitos e poderosos adversários no governo, mas que saiu, tanto do cargo como do PT, depois de bater de frente várias vezes com Dilma.O sucessor de Marina, Carlos Minc, também não tem vida fácil. E está
polarizando com os "pragmáticos", Dilma à frente, nas discussões sobre Copenhague, para onde o governo, por ora, voa dividido. Minc defende uma meta de 40% na redução nos gases-estufa até 2020 em relação à trajetória de emissões do Brasil. Já Dilma quer mudar o cálculo da própria trajetória, reduzindo o esforço de corte. Além de deixar a agropecuária de fora.Se não é do ramo, se não gosta do tema, se vai sempre na contramão dos experts em nome do "progresso", por que então Dilma será a chefona da delegação brasileira? A resposta é simples. Basta olhar, por analogia, a escolha de Toffoli
para o Supremo: ele tinha inúmeras desvantagens e nenhum atributo formal para o cargo, mas... Lula quis.Os holofotes de todo o mundo estarão em Copenhague, e Lula está menos interessado na chatice de carbono no ambiente e mais em aproveitar para lançar sua candidata no ambiente internacional. Dilma, porém, tem de ajustar o discurso e a maquiagem. Até porque Marina também vai estar lá.
elianec@uol.com.br
************************************************************************************
Nenhum comentário:
Postar um comentário