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Postado por Gilmar da Silva, 21, 11, 2009
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O governo colombiano anunciou na madrugada de ontem que levará as "ameaças de guerra" do presidente venezuelano, Hugo Chávez, ao Conselho de Segurança da ONU e à Organização dos Estados Americanos (OEA). "A Colômbia não fez nem fará um só gesto de guerra contra a comunidade internacional, muito menos contra países irmãos", diz um comunicado divulgado pela presidência colombiana. "O governo mantém sua disposição ao diálogo franco (com a Venezuela)."
Caracas qualificou o comunicado de "imoral, hipócrita e mentiroso" e Chávez pediu aos militares venezuelanos que estejam "prontos para a guerra" e preparem o povo para "defender a pátria" de uma eventual agressão. "Não vamos perder nenhum dia em nossa principal missão: estar preparados e ajudar o povo a se preparar para a guerra, porque isso é responsabilidade de todos", afirmou o líder venezuelano.
As declarações foram feitas em meio a uma escalada de tensões entre Caracas e Bogotá por causa de um acordo que permite aos EUA usar sete bases militares colombianas. Segundo Hugo Chávez, a partir das bases, os americanos poderiam monitorar o seu país e, eventualmente, preparar uma invasão.
O ministro das Relações Exteriores brasileiro, Celso Amorim, disse que o Brasil está disposto a mediar as relações entre Colômbia e Venezuela se os dois países concordarem. "O Brasil, sempre que pode, tenta aproximar e dialogar com os dois lados, mas isso não depende só de nós", disse Celso Amorim. Em Brasília, as ameaças de guerra de Chávez também foram recebidas com apreensão pelo Senado brasileiro, que está prestes a votar a entrada da Venezuela no Mercosul. "Sem dúvida, esse fato pode complicar muito a votação", disse o senador governista Gim Argello (PTB-DF).
Caracas qualificou o comunicado de "imoral, hipócrita e mentiroso" e Chávez pediu aos militares venezuelanos que estejam "prontos para a guerra" e preparem o povo para "defender a pátria" de uma eventual agressão. "Não vamos perder nenhum dia em nossa principal missão: estar preparados e ajudar o povo a se preparar para a guerra, porque isso é responsabilidade de todos", afirmou o líder venezuelano.
As declarações foram feitas em meio a uma escalada de tensões entre Caracas e Bogotá por causa de um acordo que permite aos EUA usar sete bases militares colombianas. Segundo Hugo Chávez, a partir das bases, os americanos poderiam monitorar o seu país e, eventualmente, preparar uma invasão.
O ministro das Relações Exteriores brasileiro, Celso Amorim, disse que o Brasil está disposto a mediar as relações entre Colômbia e Venezuela se os dois países concordarem. "O Brasil, sempre que pode, tenta aproximar e dialogar com os dois lados, mas isso não depende só de nós", disse Celso Amorim. Em Brasília, as ameaças de guerra de Chávez também foram recebidas com apreensão pelo Senado brasileiro, que está prestes a votar a entrada da Venezuela no Mercosul. "Sem dúvida, esse fato pode complicar muito a votação", disse o senador governista Gim Argello (PTB-DF).
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