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São diversas as desigualdades existentes na sociedade brasileira. Uma das mais evidentes refere-se às relações de gênero, menos relacionada à questão econômica e mais ao ponto de vista cultural e social, constituindo, a partir daí, as representações sociais sobre a participação da mulher dentro de espaços variados, seja na família, no trabalho, na escola, igreja, nos movimentos sociais, enfim, na vida em sociedade. A revenda Univale, sediada em Estrela, no Rio Grande do Sul está contribuindo para diminuir estas diferenças no tratamento feminino no ambiente laboral. Fundada em 2001, a Univale atende 52 municípios gaúchos na região central do Rio Grande do Sul, conta com aproximadamente 140 colaborados e acumula prêmios como: Fera e Leão de Prata em 2004, Fera Operações em 2007, troféu bronze do Programa Gaúcho de Qualidade nos anos de 2005 e prata em 2006. A Univale criou recentemente o departamento de segurança e medicina do trabalho e a direção da revenda não hesitou em contratar uma mulher para tomar a frente do setor.
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Conheça Tatiane Backes, formada no curso técnico de segurança do trabalho em 2009, é solteira e faz parte do grupo de várias mulheres que trabalham na Univale. Em 2011, Tatiane também concluiu o curso de instrutora prática e teórica para formação de condutores, credenciada pela DETRAN.
Quais foram os desafios que enfrentou em sua carreira?
Em agosto de 2009, assim que me formei, não havia muitas vagas de emprego, especialmente para mulheres, as oportunidades eram poucas e as que existiam ainda exigiam experiência. Acabei iniciando minhas atividades profissionais na construção civil, um segmento de difícil atuação na área de segurança, especialmente pelo choque cultural. Acredito que fui a primeira mulher na região a trabalhar em obras e muitos alertaram que não conseguiria, mas sinto-me vitoriosa pelo desafio, permaneci por 2 anos e meio até iniciar na Univale.
Como é o dia a dia do seu trabalho?
Na Univale meu cotidiano é zelar pela segurança e integridade física dos meus colegas, na maioria homens, para isto, utilizo de muitos treinamentos para todos os setores, em especial: distribuição e vendas. Inicio o dia com o DDS (Diálogo Diário de Segurança), preparo orientações de reciclagem, blitz de trânsito e diversas ações de conscientização da importância da segurança nas atividades laborais. Neste momento estamos montando a primeira Cipa da revenda.
Trabalhar em um mercado tradicionalmente dominado por homens é um desafio? Por quê?
Com certeza, hoje até que o preconceito vem diminuindo, mas qualquer atividade profissional onde a mulher acaba adentrando no universo masculino acaba gerando desconforto, mas tiro de letra e aqui na Univale, venho recebendo muito apoio e respeito dos colegas.
Como você concilia a vida profissional com a vida pessoal?
Muitas vezes tive que deixar de lado a vida pessoal, mas com experiência e com certos cuidados, é possível atingir os objetivos sem abdicar do convívio familiar e do lazer. Basta um pouco de organização e força de vontade que tudo acaba se encaixando.
Quais são as prioridades em sua carreira para os próximos anos?
Nunca parar de estudar, sempre estar se atualizando, buscando mais especializações sobre segurança no trabalho. No próximo semestre pretendo entrar na faculdade. Meu sonho é cursar Engenharia de Produção.
Para você, qual é a importância da mulher no mundo empresarial?
Além das atividades domesticas e maternais, das quais a mulher tem habilidade reconhecida, somos capazes de superar os homens em várias tarefas, as mulheres precisam acreditar mais em si mesmas, ter mais autoconfiança. Ainda somos a minoria no mercado de trabalho, mas uma minoria que cresce e promete ótimos resultados.
Fonte: Assessoria de Imprensa Univale
Foto: José Ivan Maia
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bela reportagem, precisamos mesmo valorizar o trabalho feminino mas empresas.
ResponderExcluirParabéns Tatiane e empresa Univale. Atitudes de respeito e consideração são as formas mais dignas de evidenciar o trabalho de alguém. Vai em frente cunhada, que Deus te abençõe no trabalho e que possas desenvolvê-lo sempre com a seriedade que lhe é peculiar. Abraço
ResponderExcluirConcordo com os comentários feitos e a valorização do profissional, seja mulher ou não, passa pela não discriminação, afinal todos tem seu potencial e devemos respeitar as diferenças. Exemplos como esse da Univale é seguido por muitas corporações, mas ainda falta um longo caminho para que todos os profissionais tenham isonomia e respeito, afinal de contas o trabalhador empresta seu conhecimento e parceria ao empresário, que em contrapartida lhe deve pagar e valorizar pelo que recebe de seus colaboradores, sejam eles homens ou mulheres. Mas de tudo isso ainda fica a vulnerabilidade e o preconceito que a mulher carrega ao longo de séculos e isso tem que acabar, afinal de contas o dia de luta é o "Dia Internacional da Mulher" e isso tem um início, uma história. Ao contrário, não se fala em dia de luta como o "Dia Internacional do Homem", não é mesmo. PARABÉNS MULHER!!! És sensivel, meiga, emotiva, mas quando precisa, vira uma guerreira para atingir seus objetivos. Um ser humano igual ou melhor que outros, não que queira isso, mas muitas vezes necessita mostrar que é competente como qualquer ser. Então porque não merecer tratamento igualitário???
ResponderExcluirA APOSENTADORIA DAS MULHERES NO RGPS.
ResponderExcluirHOMEM
Idade: 60 anos
Tempo de contribuição: 35 anos
Fator previdenciário: 0,86
Redução no valor da aposentadoria: 14%
MULHER
Idade: 55 anos
Tempo de contribuição: 30 anos
Fator previdenciário: 0,71
Redução no valor da aposentadoria: 29%
AOS AMIGOS E AMIGAS QUE ESTÃO PRESTES A SE APOSENTAR...
CUIDADO COM O FATOR
O Fator vem mascarado e quem não acredita sai lascado
Quem começa cedo o Fator assusta e mete medo
Para alguns o Fator é necessário e encantador, para outros um verdadeiro horror.
O Fator é sofisticado, mas também muito danado
Se você se precipita o Fator se agita
O tal Fator não dá colher, leva em conta a expectativa da mulher
O Fator aposenta, mas pega até os de sessenta
O Fator é perigoso, seu efeito é retardado e vem depois de aposentado
Fator ligeiro e pegador, deste Fator só escapa o servidor.
O Fator foi atraente, mas tornou-se inconveniente
O Fator foi bem bolado, mas ficou manjado, ultrapassado e ineficiente
Cuidado com o Fator, o Fator tem concorrente.
SEGURANÇA NO TRÂNSITO
Gostei da placa "SE BEBER NÃO DIRIJA"
Sugiro também, "DIRIJA COM VELOCIDADE MODERADA E MANTENHA DISTÂNCIA DO VEÍCULO A SUA FRENTE", nas escolas, nos estabelecimentos, nas rodovias etc.
Chimarrão, qual é a média aproximada das aposentadorias no regime geral, e o que poderia ser feito para melhorar o valor destas aposentadorias?
ResponderExcluirObrigado pela atenção.