Postado por Gilmar da Silva, em 17/09/2010
==========================
Não há restrição legal para o uso da munição por forças policiais – a Convenção de Haia (1899) se aplica somente aos exércitos. Mas a sua aplicação é cercada de polêmica entre os defensores e críticos dos Direitos Humanos. No exterior, a munição ponta oca é usada largamente pelas polícias dos Estados Unidos. Já na Inglaterra, foi utilizada somente uma vez, em 2005, para matar o brasileiro Jean Charles de Menezes, que fora confundido com um terrorista dentro de uma estação de metrô em Londres. O uso no Brasil dessa munição não é proibida pela Lei Federal n° 10.826/2003 e pelo decreto presidencial n° 5.123/2004, responsáveis por regulamentar as armas e munições no País. Ainda segundo a legislação, o Exército é o responsável por autorizar as munições que são usadas na federação, e cada órgão policial solicita os artefatos de acordo com sua necessidade.
Segundo o Coronel Achiles Filho, assessor da Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados da corporação, “não existe proibição para o uso da munição ponta oca, somente restrição a calibres maiores para as polícias”. No entanto o texto original da Conferência afirma que “estão banidas [em guerras] as munições que se expandem no corpo humano, como as que possuem o seu interior oco". O documento não se refere aos pesos das munições ou à utilização de produtos tóxicos nelas. A PF informou que usa a munição de ponta oca como padrão desde 2006. Antes, alternava o seu uso com a munição ogival. O motivo da troca seria a característica da munição em forma de ogiva, que transfixa o corpo atingido, podendo acertar outras pessoas. A instituição conta atualmente com 12 mil agentes que utilizam a munição em armas pessoais.
No entanto há a autorização pelo exército do uso da pistola.40 para os agentes e, consequentemente, dos projéteis ponta oca. A munição ponta oca é utilizada por algumas polícias estaduais - o Exército afirma que independente do uso, todos os estados possuem esse artefato. A Polícia Militar do RJ e a BM do RS confirmaram a adoção dessa munição no seu uso diário. Já as forças de segurança da BA e do PR não a utilizam. Consultada secretaria de Segurança de SP não respondeu se as polícias no Estado empregam esse tipo de dum dum. Para o professor de Relações Internacionais da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), Alexander Zhebit, “o uso de armas desumanas pelas forças de manutenção de ordem dentro de um país não é menos desumano do que seu uso contra o adversário em conflito armado”.
&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&
tem que por é veneno na ponta ainda....pra acabar de vez com essa bandidagem..
ResponderExcluirEntendo esse sentimento que não é somente seu, mas temos que ainda buscar justiça, provando que o homem é um ser racional, ao contrário não seremos diferentes dos animais, a não ser pelo falar. Sem medirmos que esse ainda age por instinto, enquanto que o ser humano....hummmm
ResponderExcluirNem sempre pessoas que são atingidas por essa munição são bandidos podendo acontecer falha na execução do projetil assim como foi o caso de jean charles de meneses ou detre muitos brasileiros honestos que já se foram por falha daqueles que eram para nos proteger pois hoje estamos pagando nossos impostos para morrer por engano isso não pode aconteçer.
ResponderExcluirsentimento tristeza e revolta, que deve ser jugado, por deus.
ResponderExcluirJá que as munições de ponta oca, expansiva, não devem ser utilizadas, então que se usem munições totalmente enjaquetadas como as encontradas em fuzis...
ResponderExcluirMunição dum-dum é perigosa devido ao seu maior poder de dano, contudo tem de ser observado tbm o ganho ao evitar as possibilidades de ricochete e transpassar o alvo...é um assunto polemico , mas existem pontos positivos e negativos, como tudo na vida
ResponderExcluir