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Antonia
Fontenelle se pronunciou na manhã deste sábado (1) para esclarecer os direitos
que tem sobre o patrimônio do diretor, que disputa com as três filhas dele
Antonia
Fontenelle e o ator e diretor Marcos Paulo estavam juntos
havia sete anos, desde 2006. Com a morte dele , aos 61 anos, em 11 de novembro
último, a família se dividiu em duas metades conflitantes: de um lado as três
filhas que ele deixou, frutos de três casamentos distintos, e de outro lado a
viúva, com quem ele nunca tinha se casado oficialmente. A leitura do
testamento, redigido em 2005 - anterior, portanto, à união com Antonia -
mostrou que as herdeiras estabelecidas eram mesmo suas três filhas: Vanessa,
Mariana e Giulia. Antônia defende seus direitos baseada na lei e na vontade
recente de Marcos Paulo, que a beneficiaria.
Leia
na íntegra o comunicado divulgado por ela neste sábado (1).
“Tendo em vista as
notícias que vêm sendo veiculadas sobre os fatos ocorridos depois do
falecimento de Marcos Paulo Simões,
tenho a informar o que segue: Marcos Paulo e eu convivemos como marido e mulher
ao longo dos últimos sete anos. Vivemos, trabalhamos e circulamos publicamente
nessa condição, fato que é inegável e de conhecimento de todos. Embora eu tenha
meu próprio apartamento, passamos, juntos, grande parte do tempo de nossa
relação no apartamento dele, que, aliás, era a nossa casa até o momento em que
ele se foi, o que também é de conhecimento público. Após sua morte,
voluntariamente, deixei o imóvel em que vivíamos e me recolhi na minha dor
junto ao meu filho. Por minha iniciativa e postura tínhamos fixado o regime de
separação de bens. Inclusive, por documento firmado. Apesar deste meu
desprendimento, Marcos Paulo fez questão de, formalmente, deixar documento que
atribuiu direitos a minha pessoa, além daqueles que a lei me assegura. Convocada
pelo advogado João Paulo Lins e Silva, testador indicado pelo próprio Marcos
Paulo, compareci à reunião no último dia 20 de novembro, em seu escritório, na
presença de todas as herdeiras e seus advogados. Eu, também, estava com meu advogado,
Carlos Sanseverino. Nessa reunião o advogado João Paulo Lins e Silva entregou a
todos cópia do testamento e da declaração que indicava o desejo e determinação
do Marcos Paulo em me beneficiar. Na presença do testador e dos advogados tudo
transcorreu em clima de cordialidade, a despeito das indelicadezas
anteriormente dirigidas a minha pessoa. Enfim, na reunião no escritório do Dr.
João Paulo Lins e Silva foi combinado de se lavrar ata daquele momento formal,
de atribuição dele testador, responsável por descrever os fatos ocorridos, e
foi combinado que falaríamos por intermédio de nossos advogados, para dar
seguimento normal às providencias do inventário. Infelizmente as pessoas não
percebem quanta mágoa é produzida, quanto prejuízo é causado, desnecessariamente,
por atitudes impensadas, por palavras mal colocadas e pela exploração indevida
dos fatos, com a divulgação de notícias por vezes incompletas, por outras
inverídicas. Ressalto, de minha parte, não existir nenhum tipo de sentimento de
briga ou de disputa, mas, sim, o de pleno respeito à “Memória” do Marcos e de
suas determinações. Quero lembrar a todos que, nestes sete anos de convivência,
estive sempre ao lado dele, até o último dia,
amparando-o, confortando-o, sendo
sua companheira e esposa de todas as horas, o que também explica o sucesso dos
nossos trabalhos e parcerias, também no campo profissional. No campo afetivo,
familiar, nossos amigos e aqueles que conviviam conosco sabem o quanto sempre
prezei que Marcos tivesse um ótimo relacionamento com suas filhas, apesar de
nem sempre ter sido possível. Agradeço pelas inúmeras manifestações de carinho
que tenho recebido das pessoas que realmente sabiam como era o nosso
relacionamento, nosso dia a dia, e que neste momento de tantas tribulações, de
dor, são tão importantes. Por fim, espero que a solução deste caso seja somente
uma: a do respeito à história deste grande Ator, Diretor, Amigo, Companheiro e
Marido, e que a sua vontade seja cumprida. Por meu companheiro, por sua
“Memória”, fiz, faço e farei a minha parte, honrando-o até sempre, e não
permitirei que ninguém tripudie sobre ele ou sobre mim. Ainda acredito no bom
senso das pessoas... e se isso não ocorrer, a Justiça estará aí para corrigir
as distorções. Que cada um faça sua parte. Antonia
Fontenelle”
iG
Último Segundo/Gente
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