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Após o Japão ter suspendido a importação de carne bovina
do Brasil, em função da identificação do gene do Mal da Vaca Louca num animal
morto no Paraná, a China e a África do Sul suspenderam a importação do produto
produzido no País. O caso foi divulgado em primeira mão pelo iG , na
sexta-feira, 7. O Ministério da Agricultura recebeu notificações dos dois
países, informando sobre o embargo temporário à carne bovina brasileira. Eles
também pedem mais esclarecimentos sobre a identificação da proteína causadora
do Mal da Vaca Louca, encontrada numa vaca morta no Paraná, em 2010. Técnicos
do ministério serão enviados aos países que pediram esclarecimentos.
Eles também já receberam
informações do governo sobre o tema. De acordo com José Carlos Vaz,
secretário-executivo do ministério, “é natural, ao tomar conhecimento via
imprensa, que a reação de alguns países seja de cautela”, afirmou, por meio de
release. China, Japão e África do Sul importam pouca carne brasileira. O Brasil
- segundo maior exportador de carne
bovina do mundo - vendeu ao exterior 1,024 milhão de toneladas entre
janeiro e outubro deste ano, segundo o Sistema de Estatísticas de Comércio
Exterior do Agronegócio Brasileiro (Agrostat). A China, nos dez primeiros meses
de 2012, comprou 10,1 mil toneladas de carne bovina do Brasil. O Japão adquiriu
1,3 mil toneladas, enquanto a África do Sul, 293 toneladas.
Ao mesmo tempo em que
atende aos países que solicitaram explicações, o ministério afirma que está
intensificando os contatos com os maiores importadores da carne bovina brasileira. Em visita à Rússia, a presidente Dilma
tinha como principal pauta da viagem a tentativa de reduzir as restrições da
Rússia à carne bovina brasileira. A Rússia é o maior importador do produto
brasileiro. O iG conseguiu falar com a comitiva da presidente, porém ela ainda
não havia sido informada dos novos embargos e não tinha se pronunciado a
respeito. "O maior problema não é outro país ocupar o espaço do Brasil nas
exportações de carne, mas os importadores arrumarem um pretexto para barganhar
os preços", afirmou José Antonio Fay, presidente da Brasil Foods, na
quarta-feira. Para ele, o problema não atinge a Brasil Foods já que a empresa
tem pouca participação de carne bovina em seu portfólio e seu rebanho não está
no Paraná, onde foi identificado o caso. Nesta quinta-feira, as cotações das
maiores produtoras de carne brasileiras - Minerva, JBS e Marfrig - fecharam o
dia em alta.
iG
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