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A
votação da Medida Provisória 571 do Código Florestal volta a ser o principal
assunto da Câmara dos Deputados nesta semana, quando deputados farão o último
esforço concentrado de votações antes do primeiro turno das eleições. Há duas
semanas, a Casa tentou votar a matéria, mas não houve acordo entre deputados da
chamada bancada ruralistas e governo. A nova tentativa de votação ocorrerá nos
dias 18 e 19. O chamado esforço concentrado, que antecede o período eleitoral,
é quando deputados e senadores entram em recesso branco, que são dias de votação
em que parlamentares, mesmo sem desconto das faltas, podem deixar de comparecer
ao Congresso para participar das campanhas eleitorais. A dificuldade de votação
ocorre porque o governo tem afirmado que não participou do acordo que
viabilizou a aprovação da MP na comissão especial criada para discutir a
proposta. No entanto, ruralistas argumentam que só desistiram de pontos que
consideram importantes para facilitar a aprovação do relatório apresentado pelo
senador Luiz Henrique (PMDB-SC). O impasse ocorre porque parlamentares ligados
à Frente Parlamentar da Agropecuária alegam que deputados e senadores da base
aliada não só concordaram com o acordo, como também votaram a favor do texto.
Para que não perca a validade, a MP precisa ser aprovada pela Câmara e pelo
Senado antes do dia 8 de outubro.
Correio do Brasil
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