24 de ago. de 2012

Conheça o garoto que pode mudar a história do câncer

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Jack Andraka – guarde esse nome – tem 15 anos. Em maio deste ano ele venceu a Feira Internacional de Ciência e Engenharia da Intel com um projeto que pode mudar a história do câncer de pâncreas: um teste para detectar a doença 68 vezes mais rápido, 400 vezes mais sensível e 26 mil vezes mais barato que o padrão usado hoje para detectar a doença, inventado nos anos 50. A doença que vitimou um familiar de Jack e inspirou o jovem a pesquisar uma forma de detectá-la antes que ela se espalhe para o resto do corpo, tem um prognóstico sombrio: menos de 2% dos diagnosticados em estágio avançado sobrevivem. “Eu pensei: se fosse possível diagnosticar essa doença em estágios bem iniciais, as chances de sobrevivência aumentariam muito”, conta ele. Munido de vontade, curiosidade e uma bagagem científica incomum para garotos da idade dele, Jack se embrenhou no tema e bolou o teste unindo conceitos estudados nas aulas de Biologia com o que havia lido em um artigo sobre nanotubos – estruturas milhares de vezes menores do que a espessura de um fio de cabelo. “Eles têm propriedades incríveis, são como super-heróis da Ciência. Como ele conseguiu fazer isso? Filho mais novo de uma médica e um engenheiro civil, ele foi estimulado desde cedo a encontrar por si as respostas para as dúvidas que tinha sobre as coisas. Além de inteligente e esforçado, claro, Jack foi perseverante. Decidido a concretizar a ideia do teste, ele escreveu para nada menos que 200 pesquisadores norte-americanos apresentando o projeto de pesquisa e pedindo espaço em laboratório para trabalhar nele. Apenas um respondeu que sim. Ainda bem.

Fonte: iG Último Segundo

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