Post p/ Chimarrão, em 18/06/2011
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Anta Gorda - Mesmo com a quebra de 40% em relação à última safra, a colheita da noz-pecã, que está na reta final, deve r
ender 50 toneladas. Atualmente, o município conta com 250 hectares, mas apenas 40 produzem a fruta. “Mesmo com a diminuição da produção, o número é considerado excelente. É uma ótima safra. E a noz-pecã tem essa característica: em um ano, carrega muito, e no outro, nem tanto, como acontece com a bergamota”, explica o engenheiro-agrônomo da Emater/RS-Ascar, Fernando Selayaran. Outro motivo para a queda de produção foi a grande quantidade de chuva no momento da floração. “Nessa etapa, muita umidade pode ser prejudicial a formação da fruta,
pois deixa a planta mais sensíveis a doenças”, emenda. Tudo o que é produzido nas propriedades fica no município. “Há pouca produção no país, e isso valoriza o produto. Muitos produtores de Anta Gorda já estão vendendo a produção e conseguem R$ 6 por quilo, um ótimo valor”, avalia. O produtor Ademar Cozer afirma contabiliza os ganhos. “Estamos com sete plantas grandes que produzem de verdade. Vamos ter cerca de uma tonelada de nozes”, destaca. Uma única planta da propriedade foi responsável por 300 quilos da fruta. A árvore foi plantada há mais de 50 anos, pelo avô de Ademar. “Cuidamos bem dela. Realizamos a poda para que, a cada ano, ela venha com mais energia para produzir bem”, salienta.
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