10 de nov. de 2010

Deputado Renato Molling pede reforma tributária e diz que votará contra a recriação da CPMF

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Post p/ CHIMARRÃO, em 10/11/2010
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O Brasil precisa de uma verdadeira reforma tributária e melhor aplicação dos recursos públicos, não de um novo imposto para financiar a Saúde”. A opinião é do deputado federal Renato Molling (PP), que já adiantou: se a proposta de recriação da CPMF for apresentada ao Congresso novamente, vai votar contra. “A arrecadação tem batido recordes a cada mês, o que evidencia que há caixa para a área social. O novo governo precisa tratar a Saúde como prioridade e melhorar a aplicação do gasto público. Investir em Saúde é uma questão política e não tributária”, analisa.

Em 2007, Molling votou contra a manutenção da CPMF por entender que a carga tributária penaliza cidadãos e empresas. “O brasileiro trabalha quase cinco meses por ano para pagar impostos. A carga tributária é uma das mais altas do mundo, o que prejudica a competitividade e a busca por novos mercados. Espero que a presidente Dilma não aceite a pressão dos governadores da base aliada e não apoie essa proposta, a qual é totalmente contrária à sua campanha e é uma afronta à geração de emprego e renda no País”, definiu.

A CPMF foi criada como um tributo provisório, mas foi sucessivamente renovada pelo Congresso. Contudo, em dezembro de 2007, a emenda constitucional que previa a prorrogação da contribuição até 2011 foi derrubada no Senado. O imposto cobrava alíquota de 0,38% sobre movimentações financeiras, como pagamentos com cheques ou cartões de débito e a maioria das transferências bancárias. Quando foi derrubada, a CPMF recolhia para os cofres do governo uma média de R$ 40 bilhões por ano - dos quais 53% iam para a saúde, 26% para a Previdência e 21% para o Fundo de Erradicação da Pobreza.

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