9 de nov. de 2010

Bom Retiro não obedece a Lei da Acessibilidade

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Post por Chimarrão, em 09/11/2010
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Por minha solicitação, o vereador Eder Cíceri, que é cadeirante e tem conhecimento das necessidades das pessoas portadoras de necessidades especiais, realizou um levantamento e paralelamente um trabalho fotográfico dos principais pontos por ele considerados não adequados para essa camada da sociedade. As duas primeiras, localizadas lado a lado, na Rua Sem. Pinheiro Machado, uma que acessa o Escritório Schuh e a outra que dá acesso ao passeio em frente da Gráfica Designar, foram as únicas por ele apresentadas, que considerou dentro dos padrões para quem deles tem necessidade para acesso ao passeio público.

As fotos da esquina Peri Ribeiro mostram que nem rampa existe e isto que é uma rua bem movimentada e dá acesso ao hospital e ao centro clínico e são pontos de procura daqueles que necessitam de atendimento na área da saúde, mas não possuem as mínimas condições de acesso para cadeirantes, idosos, carrinhos de bebê e no entendimento até de leigo, essas rampas tem um custo muito baixo para ser feito um acesso, mas não existe uma vontade do poder público em proporcionar esse direito aos que necessitam, como bem mostram as fotos enviadas pelo vereador que se diz muito descontente, pois vem lutando há muito tempo para que seja respeitado o mínimo da necessidade das pessoas, sem no entanto conseguir.

As próximas fotos são da rua Jorge Fett esquina com Peri Ribeiro; um lado da esquina não tem rampa dos dois lados e o outro lado que tem rampas uma está toda quebrada e não oferece as condições ideais para ser acessada, enquanto que a outra serve só pra saltar de bicicleta e segundo o vereador Eder Cíceri, cadeirante nenhum consegue subir nela sozinho, visto que está totalmente fora das medidas ideais. E ele vai além, afirmando que são poucas fotos que tirei mas se for tirar de verdade vai faltar lugar pra tanta foto, nosso município é precário em acessibilidade tanto que há prédios públicos que não tem acesso como os banheiros das praças. “Acho que vou ter que entrar com um projeto de lei no município porque o poder executivo não respeita a lei federal de acesibilidade. Olha que não é de hoje que não respeitam esta lei”, conclui o vereador, que assim como tantos na mesma condição, estão a mercê da vontade, ou falta de vontade pública.

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