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Postado por Gilmar da Silva, em 08, 11, 2009
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Ao receber da Câmara dos Vereadores de Guaíba o título de “Cidadão Guaibense”, fui brindado com vários pronunciamentos, enaltecendo o trabalho que realizei em prol do município. Um dos pontos destacados nestas realizações foi a do Centro de Distribuição da Toyota. Tanto o prefeito quanto os vereadores lembraram que este empreendimento representa mais de 40% do retorno de ICMS de Guaíba. Para o Estado, ele arrecada, anualmente, cerca de 70 milhões de reais.
Minha Opinião: Quando governador, eu e o secretário Ponte convencemos a Toyota de que era melhor distribuir suas camionetes Hilux produzidas na Argentina, através do Rio Grande do Sul e não do porto de Vitória/ES como estava ocorrendo. Por isso, tivemos que garantir área para o Centro de Distribuição e os mesmo incentivos fiscais que eram dados pelo Espírito Santo.
Entramos na guerra fiscal. A conquista, como já destaquei, foi muito importante para o Estado e era o primeiro passo para trazermos uma montadora da Toyota para o RS.
Estive várias vezes com a direção mundial da Toyota, tanto no Brasil quanto no Japão, mas o fato de ter deixado o governo interrompeu o trabalho que fazíamos pela montadora.
Mas, o centro está aí! Se o atual sistema tributário permite e até incentiva a guerra fiscal, não tem como não participar dela, sob pena de perdermos investimentos e empregos para outros estados.
Na nossa gestão, atraímos o maior volume de investimentos jamais visto em qualquer outro período de governo. E, é claro, tivemos que utilizar o incentivo fiscal como arma e ferramenta. Isto não significa que eu não entenda que se deva limitar essa guerra fiscal. E acredito que a responsabilidade por esta limitação seja das aguardadas mudanças no sistema tributário. Como está não pode continuar.
Germano Rigotto
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