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Postado por Gilmar da Silva, em 02, 11, 2009
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... tem dó! A Fundação Memória Republicana, fundada em 1990, acabou por se transformar na Fundação Sarney, abrigando desde documentos a partir de 1985, quando da posse de SARNEY como presidente, até meros desenhos escolares de seus filhos, sem esquecer as capas de seus livros publicados, já que Sarney é um imortal da Academia Brasileira de Letras. O acervo é um verdadeiro culto à memória da família Sarney, portanto, nada mais justo que o prédio que abrigou essa fundação fosse o histórico Convento das Mercês, datado de 1654, que pertencia ao governo do Estado do Maranhão, mas foi doado à fundação por um governador mui aliado da família... Seria o mesmo que imaginar o Pátio do Colégio, em São Paulo, sendo doado pelo então governador Geraldo Alckmin para abrigar o acervo do Instituto FHC! Comenta-se que Sarney planejava usar o prédio da fundação como seu mausoléu, jazendo ali para todo o sempre... Porém, em virtude das denúncias de que parte das verbas públicas direcionadas à fundação teriam acabado em contas particulares da família, a Justiça obrigou à devolução do maravilhoso prédio do convento ao Estado. E lá se foi o mausoléu para o beleléu, o que demonstra que quem nasceu para Sarney nunca chegará a Ramsés... E o Estadão está há 89 dias sob censura!
Mara Montezuma Assaf
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