E S T R E L A
O grupo TudoJunto, da
unidade do Espaço da Arte de Estrela, que tem apoio do Núcleo de Cultura,
destacou-se no 24º Festival de Esquetes Teatrais de Novo Hamburgo, realizado de
16 a 21 deste mês. Com a peça “Como se joga esse jogo?”, na categoria
Estudantil/Escolas, trouxe para o município os prêmios de melhor texto, do
professor e coordenador do grupo, Fernando Tepasse, e de melhor atriz
coadjuvante, que ficou com Eduarda Meirelles. Além disso, teve várias
indicações a destaques do festival, como Luan Wiebbeling (melhor ator
coadjuvante), Nicóli Pretto (melhor atriz coadjuvante), Willian Lopes Klunck
(melhor ator) e Fernando Tepasse (melhor direção).
Essa foi a primeira vez
que o grupo, formado por 30 crianças e adolescentes, participa do festival. A
maioria começou a frequentar a oficina teatral neste ano e o resultado, para o
diretor Fernando Tepasse, demonstra seu empenho e superação. “Houve uma
superação muito grande por parte dos alunos, que entenderam também o
aprendizado que teriam no festival”, comenta. Segundo ele, as indicações são
como prêmios para todo o grupo. “Temos talentos natos”, comemora Tepasse. No
Centro de Cultura e Turismo Bertholdo Gaussmann existem quatro grupos de
teatro, com aulas uma vez por semana. A atividade tem apoio da Secretaria
Municipal de Cultura e Turismo (Secultur).
BOX
A peça apresentada pelo
grupo estrelense conta a estória de um grupo de estudantes que resolve promover
a “Festa do Beijo”. Entre eles, havia um menino que nunca havia beijado, e a
montagem, que aborda o período da pré-adolescência, se desenrola em volta do
seu primeiro beijo. Melhor atriz coadjuvante, Eduarda Meirelles (13) interpreta
o garoto que sugeriu a realização da festa. Para ela foi um desafio,
principalmente para incorporar o “jeito dos meninos”. Eduarda confessa que não
acreditava que poderia ser premiada, e o anúncio de que havia sido a melhor
atriz coadjuvante na categoria foi o reconhecimento do esforço para desempenhar
o papel. “Não acreditava que poderia ganhar. Na hora nem sabia o que estava
acontecendo. E uma felicidade que não cabe em ti”, conta.
Texto e fotos:
Paulo Ricardo Schneider
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