BOM RETIRO DO SUL
Com um público pequeno,
o governo de Bom Retiro do Sul promoveu na noite dessa quarta-feira a exposição
do trabalho realizado que culminou na proposta do Plano Plurianual de Investimentos–
PPA, para os próximos quatro anos (2014/2017). A proposta PPA baseado na
constituição federal de 1988, será precedida pela Lei de Diretrizes LDO e Lei
orçamentária anual LOA (essas para 2014). No PPA a receita prevista será de R$
24 milhões (2014), R$ 26,9 milhões (2015), R$ 29 milhões (2016) e 31,8 milhões
(2017).
Para o mesmo período os
recursos para planejamento estão projetados em R$ 21,9 mlhões, R$ 24,4 milhões,
R$ 26,5 milhões e R$ 29 milhões. Mas o detalhe que salta aos olhos é o valor
diminuto previsto no PPA para investimentos com recursos próprios para o mesmo
período, o qual ficará na casa de R$ 720 mil, R$ 800 mil, R$870 mil e R$k 754
mil. Recursos de emendas de deputados federais, R$ 4,2 milhões – superior a
capacidade total de investimentos do município com seus recursos próprios.
Dentro de cada setor
quais as atividades e iniciativas previstas para o período 2014/2017, também
foram expostos, pela secretária de Administração, Vanderli Cândido, a qual
discorreu sobre todos os programas e iniciativas que devem ser implementadas
durante esses próximos quatro anos. Os setores pelos quais se distribuirão as
propostas de melhorias são: Educação e Cultura, Turismo Esporte e Lazer, Saúde,
Assistência Social, Agricultura, Meio Ambiente, Obras,
Recursos do governo
federal – R$ 22,4 milhões, todos já encaminhados depois de confeccionados pela
equipe de trabalho. Outros tantos projetos estão sendo elaborados, segundo o
prefeito Pedro Aelton Wermann. (esses não estão contemplados no PPA, mas sim
somente após sua autorização pelo governo federal, ou seja, depois de
homologadas as emendas). Somente para a educação há projetos de quase R$ 6
milhões para construções, reformas e equipamentos.
O vice-prefeito Paulo
André Eidelwein deu ideia dos investimentos para o presente ano. Dos R$ 726 mil
para investimentos próprios, uma ginástica deverá ser feita, pois ficaram
comprometidos R$ 770 mil sem cobertura orçamentária do governo anterior. Eidelwein
mostrou indignação ao falar sobre impostos municiais impostos recolhidos nos
municípios, os quais vão para Brasília e o governo é quem define o que
devolverá para os municípios, “mas temos que pegar, senão se perde ainda mais
isso e a população não irá entender esse posicionamento”. O FPM novamente não
foi aumentado, o percentual, para os municípios, o nosso é 0,8% FPM 0,094% o ICMS. “Os recursos são oriundos dos
municípios e o governo federal é que define o que retorna, com os pacotes já
prontos e ainda fora da realidade de cada região e, portanto, de cada município”,
reiterou Paulo Eidelwein, que ainda ressaltou, “Se os recursos de projetos
cadastrados junto ao governo federal, em sua maioria, forem com a necessidade
de contrapartida, o município não poderá assumir, pois não dispõe de mais que
R$ 700 mil de investimentos próprios”.
girodovale
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