Bom Retiro do Sul -
Política
Como se previa, depois
de tecer rasgados elogios ao ex-prefeito Antônio Edgar Chilella, mesmo sendo
sabedores de atos e fatos havidos em sua administração, os vereadores do PMDB
acabaram colocando seu companheiro de partido numa verdadeira ratoeira, pois montaram
um circo para tentar desconstruir as denúncias feitas pelo presidente da Câmara,
José Moisés da Rosa, mas pela sua inexperiência política em relação ao “Zé
Galinha”, não contavam que o colega estivesse munido de farta quantidade de
documentação para apresentar ao público que por sinal “parecia” saber que na
sessão de ontem haveria algo mais que uma sessão normal e o que poderia ser a
redenção, acabou sendo um certo sepultamento político de quem para alguns peemedebistas
ainda é um mito na política local. Maiores dados podem ser lidos a seguir em
matéria repercutida por www.girodovale.com.br
do que aconteceu nessa terça-feira na câmara de vereadores e promete ainda continuar
na próxima semana com mais revelações, pois como disse Zé Galinha, tem mais “bala
na agulha”.
Vira e mexe as
polêmicas tomam conta dos discursos dos vereadores em Bom Retiro do Sul. Na
sessão desta semana não foi diferente e contou com um ingrediente a mais. O
ex-prefeito Antônio Edgar Chilella utilizou o espaço da tribuna livre para
rebater a afirmação feita na última sessão pelo Presidente da Casa José Moisés
da Rosa (PTB) que havia dito que o ex-chefe do Executivo estaria inelegível até
hoje em virtude de irregularidades como a entrega de 64 casas populares
inacabadas, enquanto no papel havia a comprovação de que as mesmas estariam
concluídas.
Chilella explicou que
não está inelegível conforme havia sido dito pelo presidente da Câmara José
Moisés da Rosa na última semana. Reatou estar utilizando a tribuna não para
polemizar, mas sim para explicar que está apto a concorrer a cargo eletivo. Ele
apresentou um documento emitido pelo cartório eleitoral onde está relatada sua
aptidão para concorrer.
Sobre o episódio das
casas populares do Bairro São Francisco onde estão localizadas a Cohab e o
Mutirão, Chilella explica que na época, antes que as casas pudessem ser
concluídas a população invadiu as residências e naquela oportunidade Município
e Estado não quiseram entrar com ação contra essas famílias.
Os vereadores do PMDB
exaltaram mais uma vez o nome do ex-prefeito. O líder da bancada João Batista
Ferreira falou do orgulho de participar da sigla que conta com nomes como o de
Chilella. Carlos Antônio da Rosa Cardoso também falou sobre o ex-prefeito e
voltou a dizer que sente sim saudade do tempo em que o município era governado
por seu partido. “Saudade do PMDB porque foi o único prefeito que bateu no
peito e fez casinha pros pobres”, destacou.
O Presidente da Câmara
utilizou seu espaço para falar novamente sobre a inegibilidade e os episódios
envolvendo o governo do ex-prefeito Chilella. Ele apresentou documentos do
Tribunal de Contas do Estado e do Tribunal de Justiça do Estado que relatam o
episódio das casas populares. “Foram comprados e pagos para aquelas casas na
época 1.818 galões de tinta. Quem conhece sabe que a tal de tinta polipar, uma
das mais caras que tem, chega a valer o dobro do valor de uma comum. Corrigindo
os valores para os dias de hoje foram gastos cerca de R$ 200 mil só em tinta. O
documento do Tribunal de Contas do Estado aponta que das 64 casas, nenhuma foi
pintada, nenhuma casa foi posta porta e janela, casas que estavam tudo pela
metade”.
Rosa ressaltou que o
povo teve que invadir porque tinha uma promessa de conclusão das casas o que
não ocorria. Segundo ele os próprios populares tiveram que terminar as obras
com recursos próprios. “Diz esse documento aqui bem claro: ‘utilizou-se’.
Capinou o dinheiro e botou no bolso de alguém. Isso é documento”, destacou o
petebista com as cópias do processo em mãos.
Revelações
O Presidente da Câmara
ainda apontou para a presença de um atual vereador nos autos. Segundo ele, um
parlamentar que ocupa uma cadeira da Casa atualmente foi apontado pelo Tribunal
de Contas do Estado como um dos envolvidos em episódio de irregularidade
administrativa. Solicitado o nome de tal vereador Rosa garantiu que na próxima
semana irá revelar a identidade. O fato, por si só, já deve garantir novamente na próxima semana, na sessão da Câmara de Vereadores, a presença do público que deseja saber o nome de quem recebeu, conforme apontamento da investigação feita pelo Tribunal de Contas do Estado, 30 horas/dia, como foi levantado em documentos pelo presidente da Câmara, José Moisés da Rosa.
Por fim ele autorizou a
ceder cópia dos documentos apresentados na sessão a todos os interessados em
ficar a par do assunto.
Giro do Vale
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